18 Milhões para o Tryp Lisboa Aeroporto
A 150 metros do aeroporto abriu uma unidades com 168 quartos e 1500 metros quadrados de espaço para eventos e reuniões
Abriu portas a 31 de Dezembro de 2013 e tem com objectivo alcançar uma taxa de ocupação, no primeiro ano, a rondar os 60 a 70%. Um quatro estrelas virado para o segmento corporate ma também para quem quer descansar entre voos.
Está a cerca de 150 metros da Chegadas do Aeroporto Internacional de Lisboa. E é “o” verdadeiro hotel de aeroporto. Com preços a partir dos 79 euros o Tryp Lisboa Aeroporto distingue-se pela localização, pela oferta do serviço e pela decoração.
São 168 quartos e 1500 metros quadrados de espaço para reuniões e eventos (ocupam três pisos do hotel e têm uma entrada independente). Esta é uma vertente que poderá fazer toda a diferença no Tryp. Mesmo porque o terceiro andar é algo diferente. Constituído por pequenas salas funciona quase como que um centro de negócios com espaços para alugar. As empresas e executivos podem alugar as salas para exercer actividade ou solicitar a recepção da correspondência.
O grupo Hoti pretende que os hotéis sejam mais do que um edifício que disponibiliza quartos. Daí apostarem na diferenciação. Neste caso a decoração, a partir de dois temas muito específicos: a aviação e Lisboa.
Todo o edifício foi concebido de forma a ter muita luz natural. O que se nota logo na recepção. Onde surge também o primeiro apontamento de decoração. Uma enorme maquete de um avião, antigo, pendurado no tecto. E Lisboa. Que está um pouco por todo o lado. Desde a alcatifa que cobre os corredores, às cabaceiras das camas (que prestam uma homenagem a vários símbolos emblemáticos da capital portuguesa), aos andares (cada um temático e baptizado com o nome de um bairro alfacinha), às salas das reuniões e culminando com o restaurante Rossio. Que está a cargo do chef Paul Anastácio.
Para dinamizar o espaço o restaurante irá continuar uma acção iniciada no ano passado. 10 Dias, 10 iguarias, 10 euros. Sendo que a próxima, a decorrer entre 21 e 31 de Janeiro, será um Best Off de 2013. Basicamente serão apresentadas as duas melhores francesinhas, dois pratos de bacalhau, duas açordas, dois pratos de massa e duas feijoadas.
Embora o hotel pretenda ser forte no mercado corporativo também pretende conquistar outros públicos. Mesmo porque dispõe de uma localização privilegiada. Que, surpreendentemente, fez surgir um novo tipo de cliente. O que quer apenas um local para descansar e refrescar-se antes de apanhar um voo.
No total foram cerca de 18 milhões de euros de investimento, com o QREN a contribuir com um valor residual (cerca de 600 mil euros, reembolsáveis). Este é o segundo hotel temático do grupo, depois de ter inaugurado o hotel da Música, no Porto. A próxima abertura deverá ocorrer no final do próximo ano, em Maputo, Moçambique. A unidade já está em construção e, segundo Manuel Proença, presidente do grupo Hoti Hotéis, está localizada numa zona privilegiada da cidade. Na baixa, junto aos bancos, construtoras e seguradoras. Basicamente o “nervo” corporativo de Maputo.
2013 Foi o ano de ouro da Hoti Hotéis. Quem o refere é o seu presidente. E em 2014 o grupo conta continuar a crescer (entre cinco a oito por cento). Pelo que está nos seus planos a contratação de 80 a 100 pessoas.
Artigo publicado no LusoNotícias, a 16 de Janeiro de 2014.