Segunda-feira, Março 17, 2025
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Mudar o salto do sapato

IMG_5932Em tempos vi (já não sei bem onde) um vídeo com uma ideia fantástica. Sapatos em que o tacão mudava permitindo ter N modelos. Melhor ainda, andar o dia todo com uns sapatos confortáveis e mudar apenas o salto para uma ocasião mais forma.

Coincidência das coincidências isso foi há poucas semanas. E eis quando descubro que a Tanya Heath Paris (a tal marca) vai abrir, amanhã, a sua primeira loja. O local escolhido foi o Porto, na rua Miguel Bombarda.

A grande vantagem destes sapatos é mesmo o facto de permitir trocar de saltos/tacões, com diferentes alturas e estilos. Pode começar o dia com umas práticas sabrinas em clássicos scarpin para um encontro ou reunião e, depois, em elegantes stiletto para um cocktail. E, no regresso a casa, já pode voltar às sabrinas e ir relaxando mesmo antes de chegar.

A marca chega a Portugal pelas mãos de Paula Andrade e Henrique Leite. Segundo a marca “o primeiro sapato ‘multi-altura’ do mundo foi especialmente concebido a pensar na mulher urbana, activa, com uma agenda variada mas que gosta de estar na moda. Assentando numa plataforma universal, acompanha a transformação da mulher ao longo do dia, de acordo com as circunstâncias, a ocasião e o ambiente, mediante uma prática e fácil troca dos saltos/tacões que lhe conferem um carácter personalizado e seguro”.

E para que seja sempre fácil descobrir qual o modelo (e salto) de que gostamos a Tanya Heath Paris criou uma estratégia diferente. Cada modelo de sapatos tem um nome feminino. Enquanto os saltos são masculinos, “em homenagem aos 14 engenheiros e vários artesãos que, durante três anos, participaram na sua concepção”.

Há modelos e estilos para todos os gostos. Clássicos, trendy, mais arrojados…. O problema mesmo, pelo menos para o comum dos mortais, é o preço. É certo que são de extrema qualidade, são versáteis e super originais. Mas, realisticamente, não são para todas as carteiras.

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Alexandra Costa

Jornalista desde 1996. Adoro viajar, conhecer novas culturas, experimentar gastronomias. Sou viciada em livros e nunca digo que não a uma boa conversa e amo a minha Luna. Defendo que mais vale poucos (e muito bons) amigos do que milhentos conhecidos. E prefiro ver o “copo meio cheio” em detrimento do “copo meio vazio”.

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