Segunda-feira, Dezembro 2, 2024
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Último dia para ver “Terrorismo”

10428051_10201820471152931_1323751975083396400_nEm cena na In Impetus – Escola de Atores, Rua de Campolide 27ª, em Lisboa, está a peça “Terrorismo”, escrita a partir do livro com o mesmo título, dos irmãos Presniakov.

A peça, com a realização de Pedro Barão e Ávila Costa, fala sobre algo que nos últimos anos está na agenda de todas as Agências de Segurança de todos os países: o terrorismo.

Uma mala perdida num aeroporto. O caos. O pânico. E o mote para uma noite bem passada.

Se ainda não teve oportunidade de ver a peça não perca tempo. Hoje é o último dia. Aproveite que é sábado e vá ao teatro.

Um aeroporto fecha ao público por suspeita de um atentado bombista. Foi encontrada uma mala na pista. No parque de estacionamento do aeroporto, uma mulher e dois homens. Ela não tem bagagem. Numa casa uma mulher encontra-se com o seu amante. Num escritório uma mulher enforca-se porque o marido a trai. Num banco de jardim, duas velhotas falam sobre a vida e a morte; um homem passa, a chorar. Num balneário, cinco polícias falam sobre uma explosão. No avião (finalmente) uma mulher e dois homens conversam.

Uma estrutura complexa que, sub-repticiamente acaba por contar uma história; uma peça que desliza entre o terrorismo dos telejornais e o terrorismo dentro das nossas casas; uma comédia amarga e irónica.

Texto: a partir de “Terrorismo” dos irmãos Presniakov
Direcção: Pedro Barão e Ávila Costa
Elenco: Catarina Ramos, Cátia M. Correia, David Pereira, Diego Santos, Inês Sá Leal, Maria Castelo, Miguel Coutinho, Miguel Lambertini, Raquel Barata, Susana Peseiro, Tamy Simas e Victhor Borrén Dias
Operação luz e som: João Pitarma
Design Gráfico: EA Design

Terrorismo
In Impetus – Escola de Atores
Rua de Campolide 27A, 1070-026 Campolide, Lisboa
RESERVAS: 213 157 815 | inimpetus@netcabo.pt
21h30
Bilhete: 4 euros

Alexandra Costa

Jornalista desde 1996. Adoro viajar, conhecer novas culturas, experimentar gastronomias. Sou viciada em livros e nunca digo que não a uma boa conversa e amo a minha Luna. Defendo que mais vale poucos (e muito bons) amigos do que milhentos conhecidos. E prefiro ver o “copo meio cheio” em detrimento do “copo meio vazio”.

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