Evolution: bem-vindo ao futuro
Self check-in (e out), uma aplicação que permite controlar as janelas, a luz e o som são apenas algumas das funcionalidades deste hotel que se pretende “estar aberto à cidade”.
É um hotel que não passa despercebido, nem que seja pela enorme mão que sustenta a fachada. Algo que faz com que seja impossível ficar-lhe indiferente. Ou se gosta ou se odeia. É assim, o Evolution Lisboa Hotel, que inaugurou um novo conceito da rede SANA. Este é um hotel que se assume como tecnológico e que está aberto para a cidade. E a prova reside na sua forma de funcionamento e nos espaços e serviços que estão disponíveis para todos os que queiram entrar e desfrutar.
Comecemos pelo lobby. Espaço amplo que recebe simultaneamente o restaurante (na verdade, o melhor é chamarmos-lhe o espaço de refeição); o lounge, onde é possível descontrair e/ou trabalhar; e ainda a receção. Esta passa quase despercebida e por uma boa razão. O conceito do hotel passa por dar o máximo de autonomia ao cliente. Razão pela qual este pode fazer, sozinho, o check-in e o check-out. Basta dirigir-se às máquinas que estão em frente à receção, aceder à máquina, uma espécie de ATM, preencher os campos com os dados, pagar (caso seja necessário) e, automaticamente, a máquina fornece a chave do quarto. No fim da estadia, basta dirigir-se à mesma máquina e proceder ao check-out. Rápido, simples e sem problemas.
Mas há mais, muito mais. No primeiro andar, há uma outra zona de relax, um segundo bar e a cabine do DJ (todas as quintas e sextas-feiras, há festa a partir das 18h30). E o melhor é que qualquer pessoa pode entrar e desfrutar do espaço, com sofás em formas irregulares (mas sem comprometer o conforto) e Sonic Chairs (está a visualizar aquelas cadeiras redondas onde é possível ligar o smartphone e ouvir música como se tivesse ligado os headphones? Sim. Essas mesmas) sem que seja obrigatório fazer qualquer tipo de consumo. É claro que, se passar lá muito tempo, vai precisar nem que seja de beber um café. Mas pode ter a certeza de que não vai ter um funcionário “atrás” de si a questionar o porquê de estar ali e não estar a consumir. Com uma (outra) vantagem extra. Há internet wireless gratuita.
A tecnologia e o futurismo continuam nos quartos. Estes são, todos eles, amplos (muito até), com um espaço de trabalho, de descanso e de limpeza. O chamado “três em um”.
Mas vamos por partes. Em termos de decoração, há duas opções: laranja ou azul. Mas o que sobressai, ainda mais do que as cores utilizadas, é o design da mobília e a zona da casa de banho. Sim, leu bem. A zona da casa de banho. Mal entramos no quarto, deparamo-nos com duas cabines ao estilo foguete espacial. A opção foi ter o quarto ao estilo open space com uma cortina a separar a “casa de banho” do espaço de descanso.
E depois… bem… depois imagine que pode controlar as persianas, a luminosidade, a música… tudo através do comando da televisão ou do seu próprio smartphone. O futurismo já várias vezes mencionado inclui uma aplicação que o hóspede descarrega e através do qual pode controlar (quase) tudo o que se relaciona com o seu quarto. A ideia é dar autonomia e capacidade de personalização. Mesmo porque é possível emparelhar o sistema de som com o smartphone, permitindo tocar a sua lista de músicas.
E depois há as refeições. Efetuadas junto ao hall, funcionam igualmente em sistema de self-service. Cada um pode retirar o que pretende e basta pagar (como o espaço está aberto a todos não é possível simplesmente dar o número do quarto). A oferta é ampla e saudável, procurando satisfazer vários gostos. Para tal, a ementa varia sempre que se justificar. Os clientes pedem comida asiática? A ementa muda para satisfazer essas solicitações.
Imagine um hotel aberto 24 horas por dia. Essa é a sensação que o Evolution Lisboa Hotel dá. Um hotel aberto à cidade, com espaços onde qualquer pode entrar e desfrutar, com festas ao entardecer (todas as quintas e sextas-feiras), com direito a música ao vivo, proporcionada pelo DJ de serviço.
Um hotel que prima pela inovação, seja no self check-in/out, seja pela aplicação que permite controlar a domótica do quarto. Um hotel onde o ginásio e a piscina interior (aquecida) estão disponíveis 24 horas por dia (localizada no último andar disponibiliza uma fantástica vista para a cidade).
Um hotel vivo e com vida.
Por Alexandra Costa/OJE